Bispo católico aprova união civil gay no Reino Unido e constrange Igreja Católica

Bispo católico aprova união civil gay no Reino Unido e constrange Igreja Católica
De acordo com o portal “The Tablet”, um arcebispo de Wetminster, na Inglaterra, tem causado polêmica ao se posicionar favorável a união civil entre casais homossexuais. O tema é rejeitado pelo Papa Bento XVI.
O arcebispo Vicent Nichols disse em conferência no mês passado que o reconhecimento da união civil é apenas uma forma de legalizar uma união que subtendesse ter o objetivo de ser ao  uma relação ao longo da vida. “Uma parceria ao longo da vida deve ter uma proteção e disposição legal”, disse o arcebispo.
O sacerdote também criticou a igreja, por apesar de ser comprometida com a igualdade ou “noção de igualdade” não tem tratado as pessoas da mesma forma. Ele também entende que quando há uma promessa de compromisso a igreja deve dar um parecer positivo.
“Eu respeito a insistência do primeiro-ministro, e sua ênfase sobre a importância da igualdade nas relações e a importância vital de compromisso. Essas são coisas que nós reconhecemos como muito importante para a saúde da sociedade”, comentou Nichols.
“O compromisso e o casamento são é iguais”, continuou ele, “e a natureza específica do casamento é algo que é muito importante para o bem-estar da sociedade, porque é o fundamento da vida familiar como a conhecemos e como experimentado pela grande maioria das pessoas”
A declaração causou polêmica junto a Igreja Católica da Grã-Bretanha, que tem tido uma representação partidária nos últimos anos de colaboração aberta entre a hierarquia e o movimento homossexual.
William Oddie comentarista do “Catholic Herald” observou que a declaração não só contradiz o ensino papal sobre o assunto, mas também parece abrir a porta para endosso católica de adoções homossexuais.
Um documento do Vaticano, assinada pelo Papa João Paulo II e o então cardeal Josef Ratzinger (agora Papa Bento XVI), afirma: “A Igreja ensina que o respeito pelas pessoas homossexuais não pode levar em qualquer forma de aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal”.
“O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade”, continua o documento. ”O reconhecimento legal das uniões homossexuais ou colocá-las no mesmo nível como o casamento, significaria não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de torná-lo um modelo, na atual sociedade, mas também ofuscar valores fundamentais que pertencem ao comum, herança da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e mulheres e para o bem da própria sociedade”
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